Sunday, October 29, 2006

Ainda sobre os ditos filmes

Quando falas do retroactive e do matrix, sou forçado a discordar com uma comparação entre eles, uma vez que os filmes em causa vão abordar temas diferentes. O primerio vai abordar um tema ligado ao Determinismo Vs Libertismo, enquanto que o segundo, embora tambem toque na questão do ja falado, foca-se muito mais numa questão da realidade subjectiva, e do nosso papel na sociedade.

No retroactive podemos concluir que as nossas acções vão ser reflectidas no futuro e isso faz do Homem um ser condicionante e libertista. Assim o principal tema abordado por ele é, como ja referi, o determinismo e o libertismo.

Já durante o matrix apercebemo-nos claramente que a principal area que o filme aborda é a passividade da realidade em que a nossa sociedade se incere e participa, de alguma forma controlada por "maquinas" que vão uma metaforizar os "organismos" que por sua vez vão controlando a mente de uma sociedade que se comporta como um "rebanho", seguindo as regras e comportamentos impostos por diferentes meios de persuasão.
Podemos apercebermo-nos de um exemplo claro disso, com a publicidade que inconscientemente nos vai dizer tudo aquilo que devemos ou não comprar e até controlar comportamentos. Penso, que o matrix faz um apelo a que acordemos desse controlo inconsciente que nos é imposto e então encaremos a realidade como ela é, de maneira propria e com vontade verdadeiramente livre.
Tambem podemos abordar o filme como que de uma visão niilista em que toda a realidade que nos rodeia é abstrata e que não existe, em que nada existe de absoluto.
Como qualquer interpretação ou analise que se possa fazer existem sempre varios pontos por explorar e de certo várias refutações possiveis, deixo por isso o espaço aberto para esse mesmo fim, esperando não criar mais nenhum desentendimento, uma vez que como digo as discussoes, desde que saudaveis, são sempre bem vindas ;)

Saturday, October 28, 2006

Pontos de vista

O retroactive é um filme de 1997, tem 9 anos, o que faz dele um filme que já não é propriamente actual.

Paulo, se discordas da minha opinião devo dizer-te que não fiz qualquer apreciação ao filme do ponto de vista tecnico, mas sim do tema que ele aborda e da sua “estoria”

Gostava de saber qual o teu conceito de “bom filme” ou de filme com estoria coeirente, mas se na tua opinião, é “um filme que retrata um tema ultrapassado”, podes tentar informar-te com a Brussels International Festival of Fantasy Film que lhe atrubiu o Silver Raven pela “aproximação inovadora e fresca que Louis Morneau trouxe a este genero” e falar do teu ponto de vista e de como achas o filme “uma história ridícula demais para ter o mínimo de coerência ou ter sentido.” ou tambem se apensas que “o filme não é nada de especial“ podes tambem falar com Louis Morneau, que, como ja deves saber, é o realizador do filme, que mais uma vez teve uma menção especial pelos efeitos especiais na Málaga International Week of Fantastic Cinema.

Como deves tambem saber, este filme ganhou 6 prémios internacionais e foi nomeado para mais 3, entre eles ganhou o premio de melhor filme no FantasPorto em 1998.

Gostaria de te poder ilucidar um pouco mais e entender as tuas razoes para discurdares com o que disse, mas deivido à “incoeirencia” dos argumentos utilizados, ou à minha incapacidade de entender a tua opinião, não me é possivel estroturar uma melhor resposta.

Friday, October 27, 2006

Retroactive

Decidi comentar este filme porque gostei bastante do seu conteudo e principalmente da sua "mensagem" ou da, se é que lhe posso chamar, analogia por ele criada.
Quando vemos este filme, apercebemo-nos claramente que a intenção do autor não é proporcionar-nos uma mero tempo de recriação e lazer.
Independentemente dos conjuntos de acções ou das hipoteticas hístorias estarem cada uma delas mais ou menos bem construidas ou interpretadas, o que vamos vislumbrando ao longo do filme é que na sua interacção nos vai sendo introduzida uma questão, deveras actual e da qual a filosofia se ocupa desde sempre.
Independentemente ainda de acreditarmos ou não em Deus, e qualquer que seja o nome que lhe queiramos dar enquanto conceito, ele é-nos sempre apresentado como sendo omnipotente e onmisciente.
O autor do filme serve-se da maquina do tempo, para dotar o comum dos mortais destas faculdades. Colocando, pela omnisciecia, ainda que pontual, o homem no papel de Deus, faz-nos reflectir sobre se seria desejável ou não, tal nos ser permitido, (ao homem) pequenos momentos de intervensão sobre o percurso da humanidade em que cada vez se torna mais possivel fazer este papel. Ainda que pequenos, esses momentos, as suas consequencias poderam ter consequencias desmedidas e inimaginaveis, como de forma simbolica nos mostra este filme, exactamente pelo facto da nossa omnisciencia não ser total e da nossa capacidade de acção estar condicionada.
Penso que temos que considerar duas questões relativamente ao determinismo e à liberdade ou libertismo. Julgo que o determinismo se constitui no conjunto de circunstancias alheias à sua vontade. A liberdade, por sua vez, é exercida, na medida em que pode constituir a diferença na acção face as mesmas condicionantes, modificando o conceito de determinismo. Assim penso que o homem é um ser determinante e determinado, condicionado e condicionante.

Clichê

Bem, neste primeiro post vou tentar mostrar-vos mais ao menos o conteudo que pretendo espor no blog e tambem as razoes que me levaram a cria-lo.
Para dizer a verdade não o criei com nenhum intuito principal, mas talvez com a vontade de ter, como de certo muita gente ja o fez, um canto meu e um local onde posso tambem passar algumas ideias e libertar-me, de alguma forma, do stress rotineiro que nos é imposto nesta sociedade.
Posso tambem avisar, até ja devem ter reparado, que dou bastantes erros ortograficos, é algo que tento evitar mas sempre dei muitos e por vezes o raciocineo de pensamento a que as ideias fluem na minha cabeça é de tal forma atrapalhado, ou rapido, que não tenho um tempo de reação que acompanhe a enércia, ou falta dela, transmitida para os membros... ^___^
Dei este titulo ao meu primeiro post visto que muito daquilo que vejo actualmente nos blogs, não passa de cliches, de frazes feitas e refeitas e ja moldadas para uma sociedade e para uma mentalidade feita pela publicidade e vontade de alguns. Desta meneira tento fazer uma critica a este esquema , tão prefeitamente montado, que tão bem controla vontades e gostos; mesmo assim ainda obedecendo e fazendo a vontade a uma certa necesidade de massificar tudo o que fazemos e a criar mais um lugar que por sua vez vai contribuir para o que anteriormente critiquei, mas espero que tal acto não seja em vão. Postriormente tentarei ilucidar de uma forma menos subjectiva este tema.
Espero que este meu pequeno espaço seja do vosso agrado, se não for, tenho a certeza que haverá ainda muitos outros, onde se poderão identificar mais... (lol)
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