Saturday, October 28, 2006

Pontos de vista

O retroactive é um filme de 1997, tem 9 anos, o que faz dele um filme que já não é propriamente actual.

Paulo, se discordas da minha opinião devo dizer-te que não fiz qualquer apreciação ao filme do ponto de vista tecnico, mas sim do tema que ele aborda e da sua “estoria”

Gostava de saber qual o teu conceito de “bom filme” ou de filme com estoria coeirente, mas se na tua opinião, é “um filme que retrata um tema ultrapassado”, podes tentar informar-te com a Brussels International Festival of Fantasy Film que lhe atrubiu o Silver Raven pela “aproximação inovadora e fresca que Louis Morneau trouxe a este genero” e falar do teu ponto de vista e de como achas o filme “uma história ridícula demais para ter o mínimo de coerência ou ter sentido.” ou tambem se apensas que “o filme não é nada de especial“ podes tambem falar com Louis Morneau, que, como ja deves saber, é o realizador do filme, que mais uma vez teve uma menção especial pelos efeitos especiais na Málaga International Week of Fantastic Cinema.

Como deves tambem saber, este filme ganhou 6 prémios internacionais e foi nomeado para mais 3, entre eles ganhou o premio de melhor filme no FantasPorto em 1998.

Gostaria de te poder ilucidar um pouco mais e entender as tuas razoes para discurdares com o que disse, mas deivido à “incoeirencia” dos argumentos utilizados, ou à minha incapacidade de entender a tua opinião, não me é possivel estroturar uma melhor resposta.

3 comments:

Paulo Renato said...

Pode ter ganho vários prémios, até poderia ter ganho oscáres, mas certamente que não será por ter ganho ou deixado de ganhar alguma coisa que vou mudar a minha opinião sobre o filme. IMHO, é mediano.

Sobre o meu conceito de um bom filme, mais vale dar exemplos: The Matrix e Blade Runner (dentro deste género "filosófico", A Beautiful Mind e The Life of David Gale (drama), The Lord of the Rings e Star Wars (ficção ciêntifica), Ali G e Borat: The Movie (comédia), The Grave of the Fireflies, Chihiro's Sent, The Lion King, Finding Nemo (animação).

Mas não deixa de ser estranho como é que um filme destes consegue receber menções especiais para efeitos especiais quando quase uma década atrás já se tinha feito coisas, se não melhores, pelo menos com a mesma qualidade (Blade Runner).

Anyway, limitei-me a dar a minha opinião sobre o que tinha achado do filme, mas pelos vistos encaram logo as coisas de forma ofensiva e a flamar...

Arpag said...

Não tomei isso como uma flame, nem perto disso, apenas tentei responder-te e entender o teu ponto de vista. O que tento dizer é que este filme val mais pelo tema que aborda e pela maneira como o faz do que propriamente pelos efeitos ou pela actuação dos actores. Ainda assim penso que o filme do ponto de vista tecnico esta bem feito e o que provavelmente não temos a noção é que este foi um filme pioneiro no que toca a questionar e retratar estes aspectos mais filosoficos. Por isso discordo quando dizes que o filme toca num tema ja mais que visto e explorado.
Ja agora, eu até aprecio boas discussões, desde que tomadas num bom sentido é claro ^___^

Paulo Renato said...

Quando falei em flamar estava a referir-me mais ao comment do outro post do Cordeiro.

Não me parece que tenha sido pioneiro até porque o Blade Runner também já aborda temas filosóficas e foi criado quase uma década antes. E certamente que deverão ter existido outros que não conheça.

Mas o Matrix deixou o caminho fechado para qualquer outro filme do género. Ultrapassar a qualidade e a originalidade do primeiro é quase impossível e qualquer tentativa resultaria em comparações com o Matrix que não seriam certamente favoráveis.

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